Tubarões & Bebês

Já parou pra pensar na dança do acasalamento dos tubarões? E que tipo de cantada um tubarão macho usa pra conquistar uma fêmea? Afinal, como os tubarões se reproduzem? Como a maioria dos animais, a reprodução dos tubarões é sexuada, porém, com suas peculiaridades. Para se ter uma noção, entre diversas espécies de tubarão, há diversos, e complexos, rituais pré-nupciais.


Observamos o tempo inteiro, tanto no reino animal, como no nosso próprio universo humano, que o sexo altera o comportamento dos seres vivos. As mulheres tornam-se atraentes, os homens sensuais, e as formas de casar essa explosão de hormônios variam muito, mas, como lhe dar com seres que contam com, basicamente, dentes e barbatanas?

Dentre os comportamentos mais comuns entre os tubarões, o nado sincronizado e as alterações de cor são surpreendentes, para observação, bem como mordidas, também comum nas várias espécies. Mordidinhas de amor, talvez? O tubarão-frade, por exemplo, adota um comportamento ainda desconhecido para especialistas. Durante o acasalamento, os animais colocam-se numa sofisticada sincronia de nado em círculo, iniciando, assim, os processos de acasalamento.

Existem três tipos de reprodução para tubarões: a reprodução ovípara, a reprodução vivípara, e a reprodução ovovivípara.

Os tubarões ovíparos depositam ovos com grossas casas, fortes contra predadores, em rochas ou algas. Os ovos são incubados dias ou semanas depois, deixando aos filhotes a tarefa de sobreviver por conta própria. Muitas das cascas de ovos têm formato de um retângulo, e algumas mais curiosas, como a “bolsa de sereia”, uma espécie de renda transparente que envolve o ovo, são trazidas, muitas vezes, até a costa pelas marés.

Os tubarões vivíparos são à luz fetos já vivos, que são alimentados no útero da fêmea, através de uma placenta ou do leite uterino (como nossos bebês). Dentro da mãe, os filhotes permanecem seguros e bem alimentados, enquanto se desenvolvem, e já saem prontos para sobreviver aos perigos do mar, imediatamente após o nascimento.

Os ovovivíparos também carregam seus filhotes internamente, mas, não os alimentam durante seu desenvolvimento. Quando é dada à luz, os tubarões em crescimento dependem do alimento de um saco vitelino. Em alguns casos, há a prática da oogênese, na qual a fêmea aproveita ovos não fertilizados para alimentar os filhotes em desenvolvimento.

Eu não consegui uma foto em resolução maior, mas, pra quem se interessou, ESSA é a “bolsa de sereia”, citada ali em cima. Outra coisa que eu achei interessante, enquanto pesquisava sobre, é uma matéria sobre uma fêmea de tubarão-martelo que, dois anos atrás, deu à luz sem contato com um macho, confiram AQUI. Eu não sei vocês, mas, eu não ia querer uma mordidinha de amor de um tubarão, nem na melhor das intenções. Meu amor é puramente fraternal, nhecs nhecs, à parte.